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Começa na Quarta-Feira: Senado instala CPI das Apostas Esportivas
Com os senadores Jorge Kajuro e Romário no comando, CPI promete investigar 109 partidas que estão sob suspeita, além de outras suspeitas sobre possíveis irregularidas nas casas de apostas.
Romário e Kajuru como relator e presidente da CPI das Apostas Esportivas. Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
O Senado Federal instalou na última semana a CPI das Apostas Esportivas para investigar denúncias que envolvem jogadores, dirigentes e empresas de bet, as casas de apostas.
Romário, do PL do Rio de Janeiro, será o relator, enquanto Jorge Kajuru, do PSB de Goiás, estará na presidência da comissão, que tem no seu início a investigação em relação à manipulação de resultados no futebol brasileiro.
Projeto de autoria de Romário, o ex-jogador usou como argumento um relatório da empresa SportRadar, que colocou sob suspeição 109 resultados de partidas no futebol brasileiro. Em todas estas partidas, há a suspeita de que apostadores tenham sido favorecidos.
Ao destacar que as apostas esportivas movimentam muito dinheiro, Romário ainda declarou que o possível aliciamento de jogadores e dirigentes para manipulação de resultados pode colocar em risco a credibilidade dos jogos.
A CPI das Apostas Esportivas vai se reunir todas as quartas-feiras, às 14h, e excepcionalmente as segundas-feiras. Ela será composta por 11 membros titulares e 07 suplentes, sendo que pode durar até 180 dias!
Os membros titulares da CPI:
Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB)
Marcio Bittar (União-AC)
Otto Alencar (PSD-BA)
Angelo Coronel (PSD-BA)
Jorge Kajuru (PSB-GO)
Chico Rodrigues (PSB-RR)
Romário (PL-RJ)
Eduardo Girão (Novo-CE)
John Textor, do Botafogo/RJ, deve ser um dos primeiros a ser ouvido
No total das 109 partidas que estão sob suspeição na CPI da manipulação de resultados, 15 são organizadas pela CBF. A principal delas é entre Londrina e Tombense, disputada pela série B do Campeonato Brasileiro.
Já os demais 94 jogos são de torneios estaduais, organizados por cada federação do futebol brasileiro.
Porém, um dos primeiros a ser ouvido, de acordo com Jorge Kakuro deve ser o presidente da SAF do Botafogo/RJ, John Textor. Há algumas semanas o mandatário do Alvinegro carioca vem fazendo denúncias sobre possíveis favorecimentos de jogos no Brasileirão de 2023.
