O dono do Botafogo, John Textor, fez acusações de que os jogos Palmeiras x Fortaleza e Palmeiras x São Paulo, válidos pelo Campeonato Brasileiro de 2022 e 2023, respectivamente, teriam sido manipulados. Isso com base em relatório de empresa contratada por ele, a “Good Game!“, empresa francesa e que até o momento não apresenta muitas referências sobre confiabilidade de serviços.
Já a Sportradar, que presta serviços para as principais ligas de esportes do mundo, casos da UEFA, FIFA, NBA, CONMEBOL, Bundesliga, entre outros, foi CONTRATADA para monitorar as partidas no Campeonato Brasileiro.
E dessa forma, as partidas acusadas por Textor não teriam sido mencionadas com nada de suspeição.
O que John Textor tem?
Na sua acusação, John Textor tem um relatório de Inteligência Artificial especialista, porém, que não é suficiente para comprovar a manipulação da partida.
“O problema é John Textor colocar como prova conclusiva um relatório de observação de vídeo”, de acordo com o jornalista Rodrigo Mattos, do UOL.
E continua, exemplificando como funciona um pouco do processo para investigações das partidas com possíveis manipulações.
“Monitora-se para ver se tem algo relacionado as apostas, e a partir dai possíveis comportamentos anormais dos jogadores nos jogos devem ser investigados”.
Dessa forma, John Textor deve ser convocado para a CPI da Manipulação de Resultados, além de invesigado pela Polícia Federal.
“Cadê as Provas?” Kajuru pede provas para John Textor
Enquanto o Senado Federal prepara a CPI da Manipulação de Resultados em Partidas de Futebol, o presidente da comissão, Jorge Kajuru, já afirma que Textor deve ser um dos primeiros a ser ouvido e caso não aponte as provas, deveria ser preso:
“Pedi à Polícia Federal que convoque esse cidadão americano, que mora no Rio de Janeiro, dono do Botafogo do Rio, em 24 horas. Que ele venha a Brasília, e que ele traga as provas e as gravações. Para mim, se ele não trouxer as provas e as gravações, ele teria que ser preso aqui amanhã. Cela, algema”, disse o líder do PSB no Senado.
Dessa forma, a empresa monitorou mais de 9 mil partidas de 118 campeonatos diferentes, sendo 109 partidas de futebol disputadas em 2023 sob suspeitas de manipulação para favorecer apostadores. Nenhuma delas é do Brasileiro da Série A.