Da promessa da conquista do campeonato à denúncia de falta de condições para a equipa, este é que – simplesmente – Abdul Omar, o treinador do recém-regressado ao Moçambola, o Textáfrica de Chimoio.
O técnico dos Fabris do Planalto não mordeu a língua na hora de justificar a derrota caseira diante da União Desportiva de Songo (0-2), para a ronda inaugural do Moçambola.
Disse, à imprensa, que a maneira como estamos a trabalhar com a direcção não está a dar”, alegando que a derrota foi obra mesmo da organização. “Quando nós não estamos organizados dá nisso. Uma vitória prepara-se, quer em casa, quer fora…“
Ao detalhe, Abdul Omar denunciou a falta de um momento de concentração da equipa tendo em vista o jogo contra a UD de Songo, situação agravada pelas condições precárias de alimentação oferecidas pela direcção liderada por Alfredo Dézima.
“Pedi estágio, não me estava a dar. Só me deu no sábado. A equipa foi para lá e o mata-bicho chegou às 9 horas. Os jogadores recusaram porque era só chá com pão. Deram-nos almoço quase às 12 horas, para depois ocorrer aquilo que se deu: jogadores vieram pesados e marcámos na nossa própria baliza logo no primeiro minuto“, narrou o técnico, que resignado assumiu que aquela derrota frustra por completo as suas estratégias para, como disse anteriormente, lutar pelo campeonato.
De recordar que Abdul Omar fez estes pronunciamentos à imprensa após a derrota do Textáfrica na Soalpo, por 2-0, diante da UD de Songo. O encontro contou para a ronda inaugural do Moçambola. Chico marcou na própria baliza aos 36 segundos da partida e, aos 55, Dominguez tratou de fixar o resultado final.
Na próxima jornada, o primeiro campeão nacional de futebol vai a casa do Desportivo de Nacala. (OC).
