Go Apostas: Fala Ricardo, tudo certo? Antes de tudo, fale um pouco sobre você, sua formação e como as apostas esportivas entraram na sua vida?
Ricardo Santos: Comecei no trade esportivo há 13 anos. Hoje tenho 38 anos, mas a minha primeira formação foi com a enfermagem. Ainda fiz dois anos de Ciência da Computação e parei. Na enfermagem trabalhei durante dez anos na área de enfermagem e saúde pública – nada a ver uma coisa com a outra. Mas, antes de tudo, eu sempre fui um empreendedor, ou seja, eu sempre fiquei atrás de formas novas de gerar renda, principalmente através da internet. Comecei a jogar poker e ia bem. O trade esportivo conheci através de um amigo português meu, de um grupo de poker. E teve uma situação, onde eu precisei desenvolver um aplicativo para a área da saúde, precisava de conceitos de Data Science (análise de dados). Precisava criar modelos, onde ia dizer para a prefeitura qual a maior probabilidade de internações de hipertensos, diabéticos, gestantes… Assim comecei a minha saga no estudo de engenharia de dados, ainda trabalhando no poker e no trade esportivo. Esse estudo em Data Science deu a sacada que eu poderia aplicar na bolsa esportiva, e aí as coisas deslancharam. Comecei a atuar em outras áreas e saí da prefeitura.
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Você considera o trade esportivo como uma profissão?
Eu não acho que o trade seja uma profissão, exatamente. Eu uso como uma forma de investimento. Eu não vivo do trade esportivo, e não é por não ter uma renda. No mês de julho, por exemplo, eu tive uma renda de quase 50 mil reais. Tem mês que dá 20 mil, tem mês que dá oito, tem mês que dá menos cinco… Então, é uma fonte de investimento. Hoje, eu tenho múltiplas fontes de renda que me permitem pegar a grana que eu ganho em outros lugares e investir parte dela aqui na bolsa esportiva. Então, para mim, é uma fonte de investimento, não um trabalho, uma profissão, exatamente. Alguns encaram como profissão e não tem problema nenhum.
Quais meios você utiliza para divulgar o seu trabalho como trader? Onde o público pode te encontrar?
Youtube e Instagram. Eu estou mais no youtube porque é a maneira mais fácil de mostrar ali o que você faz. Eu consigo fazer ali vídeos um pouco mais longos. Eu tenho, pelo menos, 26 formações dentro do desenvolvimento humano. Tenho toda a minha formação como Master Coach – personal coach, business coach, professional coach, psicologia positiva, neurociência – tudo na área de desenvolvimento humano. É a minha paixão. O trade é uma das minhas paixões, mas a minha paixão maior é trabalhar com o desenvolvimento humano. Alavancar a vida do outro. Desenvolver com que o outro desenvolva o potencial da vida dele. Essa é a minha missão. E o canal do youtube é para divulgar tudo isso. Divulgar tanto o meu trabalho como trader como o relacionado ao desenvolvimento humano. É a mídia que eu mais utilizo.
Em que momento decidiu, ou percebeu, que podia ser um influenciador nas apostas esportivas?
Eu me lembro que quando comecei a ganhar dinheiro – porque antes eu só perdia né – não tinha canal no youtube, não tinha nada. Perdi muita grana. Saí, voltei, dai eu percebi que tinham vários canais de trade esportivo e alguns treinamentos. Comecei a comprar todos os treinamentos que surgiam. Fiz tudo, absolutamente todos o que você pode imaginar. Isso há cinco anos atrás. Não vou falar que eram ruins, porque todos tem o seu valor, mas percebi que praticamente todos eram iguais. Ai eu dizia: “peraí, não é assim que as coisas funcionam”. Fiz um vídeo sem nenhuma pretensão, para mostrar para as pessoas que não é esse o caminho. Comecei a mostrar através do viés estatístico e matemático, e não só da forma que eu pensava, achava. Quando comecei a falar muitas pessoas começaram a acessar e comecei a fazer mais material. Faço vídeos para divulgar o trabalho, não apenas por fazer. Dedico um tempo muito grande para o youtube, respondo muita gente, mas não é para ser Madre Teresa de Calcutá, e sim para resolver um problema que as pessoas têm. E sou remunerado por isso. Minhas mídias sociais são um trabalho, e estou ali para resolver o seu problema. Em troca disso, do meu tempo, da minha expertise, você me remunera. É assim que funciona.
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Nos seus vídeos e mídias sociais, o que procura passar de principal para o seu público?
Padrão e gestão. Encontre um padrão. quais são as probabilidades de um over acontecer. De um under acontecer naquele momento. O time tomar o gol, o time não tomar o gol… Qual a maior probabilidade em chegar nesse número? Com isso, você estará a frente de milhões de pessoas. Milhões mesmo. Encontre padrões nos eventos. E gestão, porque a gestão é psicológica. Porque você sabe o que tem que fazer, mas não faz. Ai entra os vieses comportamentais. Que também entra toda a minha formação de neurocientista, de comportamento humano… Para ajudar as pessoas a fazer que elas entendam como nós tomamos as decisões.
Qual é a sua forma de apostar? Tem preferência por algum esporte ou dispositivo para fazer as apostas?
Eu sou trader e só opero na Betfair e em futebol. Já tentei fazer tênis, brincar com cavalos, e só tomei pau. Então, hoje, eu só opero com futebol, na Betfair.
Quais estratégias você utiliza nas suas apostas?
Eu gosto muito de Match Odds. Opero muito em Match Odds. Em Back ou em Lay. Minhas estratégias são criadas para trabalhar em Back ou em Lay.