O Barcelona de Messi é o melhor time da Champions?

Porque o Barcelona de Messi não é o melhor time da Champions

Liverpool consegue virada histórica e tira favorito Barcelona de mais uma final da Champions League

 

Aconteceu o que ninguém imaginava. Após derrota por 3 a 0, como show de Lionel Messi, na primeira partida da semifinal da Liga dos Campeões, poucos acreditavam no Liverpool.

Desfalcado de dois de seus principais atletas – Firmino e Salah – mais do que surpreendente, a vitória por 4 a0 do Liverpool sobre o Barcelona, em Anfield Stadium, abalou o mundo do futebol.

Histórico do favoritismo do Barcelona

Dias antes da partida, já era possível perceber nos noticiários o espírito de tranquilidade no vestiário espanhol. E não é para menos, mais uma final estava muito próxima do vestiário Bluegrana que, nos  últimos 30 anos chegou a cinco finais de Champions – 1992, 2006, 2009, 2011 e 2015. E vale destacar, todas conquistadas pelo Barcelona.

Além disso, na Era “Lionel Messi” o Barcelona vem batendo todos os recordes de títulos conquistados. Tanto que o atual técnico do clube, Ernesto Valverde, afirmou, depois do título de La Liga, que “Messi possui uma essência competitiva muito grande que puxa todo o time para cima e faz com que o time consiga trabalhar melhor em consequência disso”.

E ainda finalizou: “Lionel Messi é a razão de todo o sucesso do Barcelona”.

Como se vê, a confiança em Messi e no time como um todo era muito grande, mas o que deu errado?

 

Afinal, o que deu errado?

Agora você deve estar se perguntando. Com tantos títulos, com um dos melhores elencos e um do melhor jogador da história, o que aconteceu no fatídico dia contra os Reds?

O que aconteceu é que, no outro lado estava uma das melhores equipes do mundo, sedentos por um título. Quarto ano de Jurgen Kloop no Liverpool, ainda não terem uma conquista já começa a pesar.

Voltando para a semifinal, o Liverpool que fez uma partida primorosa, de muita entrega e com um elenco motivado para dar a volta por cima. Ao lado, uma torcida que parecia acreditar em milagres.

Com tudo isso, ainda havia mais um motivo para a queda histórica do Barcelona, o arqui-rival Real Madrid.

 

A queda emocional!

Mesmo já eliminado da Champions League, o Real Madrid sempre será um fantasma na vida do Barcelona (e vice-versa). Mesmo com uma temporada desastrosa, a primeira sem a presença de Cristiano Ronaldo, não há dúvida que pesa no emocional de todo o time do Barcelona saber que o arquirrival é o atual tricampeão da Liga dos Campeões.

É uma carga difícil de carregar, está no olhar em todos os cantos do Camp Nou e pesa nos momentos decisivos. Mesmo para uma equipe tão grande e estrelada como o Barcelona, com gênio chamado Lionel Messi, isso pesa!

É só a gente lembrar a situação que o Barcelona havia enfrentado no ano anterior, contra a Roma.

Depois de abrir vantagem por 4 a 1 na partida de ida pelas quartas de final da Champions, a classificação para a semifinal também parecia encaminhada. Mas na partida de volta foram surpreendidos e perderam por 3×0.

A queda dentro de campo

Mesmo depois de tomar o primeiro gol do Liverpool com apenas seis minutos de partida, o Barcelona conseguiu controlar e equilibrar a partida na primeira etapa. Criou chances e deu perigo para o goleiro Alisson. Porém já era possível ver que estavam numa marcha mais lenta que o rival. Parecia que todos esperavam uma jogada de Messi para decidir.

Na segunda etapa os ingleses conseguiram deixar tudo igual em menos de três minutos de diferença (54’ e 56′), ambas com o recém saído do banco de reservas, Wijnaldum. Os 3×0 foram um golpe duro demais para os jogadores do Barça reagir. Todo o Anfield Stadium estava a pegar fogo!

Sem força física e emocional para se recuperarem do golpe, o quarto e derradeiro gol dos Reds é apenas um paralelo do aconteceu nessa, agora já passada, semifinal. O eterno rival José Mourinho definiu muito bem: “Um gol juvenil”.

O time do Barcelona não estava mais em campo. Os atletas tentavam absorver o que acontecia. A torcida gritava a plenos pulmões sem pensar no dia de amanhã e, quando Alexander-Arnold ganhou o escanteio, estava saindo e viu toda aquela cena que deixava Origi brilhando dentro da área. Dali foi só sair para o abraço.

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