As seleções favoritas da Copa América
Atualizado em: 30/05/2019
Copa América: Quem é o favorito para levantar a taça?
Brasil, Argentina e Uruguai dão a largada como as favoritas para levar a 46ª edição do torneio, que promete ser uma das mais equilibradas
Uma das competições mais célebres do futebol mundial, a Copa América reúne as principais seleções da América do Sul, neste ano, com mais duas convidadas: Japão e Catar.
No total, 12 seleções vão estar no Brasil em torneio que começa no dia 14 de junho e segue até o dia 07 de julho.
No Grupo A estão: Brasil, Bolívia, Venezuela e Peru. No Grupo B: Argentina, Colômbia, Paraguai e Catar. E no Grupo C: Uruguai, Equador, Chile e Japão. Para as quartas de final passam as duas melhores seleções de cada grupo, mais os dois melhores terceiros colocados.
Quinta vez que a Copa América será sediada no Brasil, nunca a seleção perdeu um título atuando em seu território. Sempre o Brasil sagrou-se campeão para a felicidade dos torcedores. No total a seleção canarinho possui 8 títulos do torneio continental.
Sem vencer a Copa América desde 2007, quando o técnico era Dunga, a seleção chega em boa sequência com Tite e mesmo com a eliminação nas quartas de final da Copa do Mundo de 2018 para a Bélgica.
Com praticamente a mesma base, o treinador tem em suas mãos um elenco jovem e talentoso que pode dar grande passo no amadurecimento ao conquistar o torneio no país.
O grande problema e, quem sabe, a solução do time está em Neymar. O Brasil ainda se mostra muito dependente das atuações do craque do PSG. E com diversas lesões sofridas na temporada, sua forma física e técnica ainda é incerta.
Será que a Argentina acaba com o jejum de 26 anos sem título da Copa América?
Maior rival do Brasil, teria um gosto enorme para os argentinos vencer a Copa América em território brasileiro. Com 14 títulos, um a menos que o maior vencedor Uruguai, a seleção de Lionel Messi e Kun Aguero chegam mais uma vez como um dos favoritos, mas sob incômodo jejum de 26.
Venceram a última vez em 1993.
No momento a seleção não vive bom momento, e encontra dificuldades até mesmo para encontrar um treinador: Lionel Scaloni segue como interino.
Foram os vice-campeões nas últimas duas edições, em 2015 e no Centenário em 2016. Em ambas perderam para o Chile.
Seleção com o maior número de títulos na competição, 15, o Uruguai volta a ser uma potência mundial, principalmente pelo trabalho desenvolvido pelo mítico Oscar Tabarez, desde 2006 a frente da Celeste.
Uma das melhores duplas de ataque entre as seleções do mundo, Luis Suarez e Edson Cavani sempre podem fazer a diferença.
A seleção ainda conta com os zagueiros Diego Godín e Giménez –ambos do Atlético de Madrid – além do meia Lucas Torreira, com ótima temporada pelo Arsenal.
Campeão nas duas últimas edições da Copa América, em 2015 e em 2016 (no Centenário), o Chile chega como incógnita para a edição atual.
Mas a certeza de que não é o mesmo time das edições anteriores, quando tinha o argentino Jorge Sampaoli no comando, e nomes como Alexis Sanchez, Eduardo Vargas, Arturo Vidal e Cláudio Bravo em grandes fases.
Teria tudo para figurar entre os campeões, mas o fracasso em conquistar uma vaga na Copa do Mundo de 2018, colocou o time em total reconstrução. Reinaldo Rueda, que passou pelo Flamengo, é o encarregado de colocar a seleção nos eixos.
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Após a eliminação da Copa do Mundo logo nas oitavas de final, a Colômbia teve dificuldade em se reestabelecer. O time chega como uma incógnita, já que teve apenas dois amistosos para dar ao técnico português Carlos Queiroz uma base do time que irá disputar a Copa América de 2019.
Com uma arrancada histórica na reta final das eliminatórias para Copa do Mundo de 2018, o Peru ganhou confiança, e deu continuidade do trabalho de Ricardo Gareca. Por outro lado, não conseguir resultados satisfatórios nos últimos jogos.
Depois de cair nas eliminatórias da Copa do Mundo de 2018, a seleção Paraguaia não conseguiu firmar um treinador para dar sequência aos trabalhos.
Passaram o ex-lateral Arce e o colombiano Juan Carlos Osório, ex-seleção do México e São Paulo, que deu lugar ao argentino Eduardo Berizzo, que teve apenas dois jogos para testar a equipe.
Além de um futebol tecnicamente limitado, o time tem como seu maior adversário um fator extracampo. A situação econômica e política do país é um dos principais agravantes, dificultando a preparação da equipe para a Copa América de 2019.
Diante dessa situação, o time não pode realizar o máximo de amistosos permitidos, prejudicando uma evolução dentro de campo.
Logo após uma surpreendente arrancada na fase eliminatória do Mundial de 2018, com quatro vitórias seguidas, a equipe caiu de rendimento e não conquistou a esperada vaga.
Com oscilações constantes nos amistosos disputados até aqui, a seleção do Equador está bem abaixo na tabela de favoritos para ganhar a Copa América 2019.
Dificilmente a equipe chegará às fases finais, sendo uma das mais distantes dos favoritos para ganhar a Copa América 2019. Sem o fator altitude, maior aliado da equipe, a Bolívia tem tido dificuldade em vencer amistosos, arrancando meros empates com equipes mais fracas.
Com uma surpreendente classificação para as oitavas de final da Copa do Mundo no ano passado, o Japão vem surpreendendo até aqui. A equipe disputou a final da Copa da Ásia logo após uma campanha com 100% de aproveitamento, perdendo o título para a surpreendente equipe do Catar.
A surpresa desse ano fica por conta da equipe do Oriente Médio, em razão da conquista da Copa da Ásia, disputada em janeiro desse ano.
Isto é, a equipe teve um aproveitamento de 100% – foi campeã invicta – abrindo espaço para uma evolução surpreendente em seu futebol, fruto de investimentos feito pelo país, que sediará a Copa do Mundo em 2022.
Além disso, a equipe ainda deu um salto no Ranking da Fifa, subindo 38 posições e passando a ocupar o 55º lugar na lista.
FOTO: SITE OFICIAL COPA AMÉRICA